sexta-feira, 12 de junho de 2015

Desativação do Blog

Oi pessoal,

Vim aqui pra contar uma notícia boa e outra ruim.

Vou contar a ruim primeiro. O blog vai ser desativado. Sim, DE-SA-TI-VA-DO! Dia 01 de Julho ele não estará mais acessível. Affe...muito triste! Estava acostumada com a carinha do meu blog, o manuseio simples, a interação com minha conta do Google. :( Fiquei sabendo há pouco tempo. Tô igual a mulher traída...a última a saber. Fui correr no Google pra saber se a notícia era verídica e infelizmente sim. Está em todas as mídias confiáveis de notícia. Parece inacreditável que isso vai acontecer, porque não rolou nem uma notificação via e-mail ou por aqui mesmo. Na dúvida, achei melhor tomar minhas providências.

Como meu blog é de extrema utilidade pública não poderia deixar toda informação aqui contida ir embora. Informações essas que levei tanto tempo para coletar e escrever. Sei que já ajudou muita gente e quero que continue ajudando quantas gerações forem necessárias. Não apenas isso. É um diário de todo meu processo cirúrgico que não quero perder. Significa muito para mim. 

A notícia boa é que eu tratei de exportar meu blog para o Wordpress, que já se encontra online. Se acharem uma ortognaticabel.wordpress.com no Google não é impostora, tá bem galera. Sou EU! Mas ainda não tive tempo de organizar e deixá-lo com uma carinha bonita. Sei que estão acostumados com essa, mas é que nem a ortognática, né? Você viu a sua vida inteira uma cara e depois vai ter que se acostumar com outra (risos). Mas prometo que vou dar uma arrumada lá. O importante é salvar as fotos e as informações aqui contidas.

Como tudo na vida, temos que nos adaptar as mudanças.

Espero que dê tempo de todos que acessam saber. Quem puder, ajude compartilhando. Obrigada!

Podem continuar acessando por aqui.
Depois, nos vemos lá!

;)


domingo, 12 de abril de 2015

Inscrições abertas para tratamento ortodôntico associado à cirurgia.

Aí galera do Butantã - SP. Que ótima notícia...essa é fresquinha!

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Inscrições abertas para triagem de pacientes, a partir de 16 anos, para tratamento ortodôntico associado à cirurgia ortognática.

A Disciplina de Ortodontia do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria, está com inscrições abertas para triagem de pacientes a partir de 16 anos, que necessitam de tratamento ortodôntico associado à cirurgia ortognática. O paciente deve ser morador da região do Butantã, aluno ou funcionário USP ou dependente de aluno ou funcionário USP.

Para agendar a triagem favor entrar em contato no telefone: (11)3091.7812 ou por e-mail eedina@usp.br – Secretaria de Ortodontia.

Fonte: Faculdade de Odontologia | Universidade de São Paulo
Data: 08/04/2015

quarta-feira, 8 de abril de 2015

300 mil visitas e os principais receios.



Quando o blog atingiu as 200 mil visualizações contei as principais motivações para escrever minha experiência. No dia 11/03/2015 completei 5 anos desde a cirurgia e hoje, alcançando a marca dos 300 mil, vou contar sobre os inúmeros receios que pipocam na cabeça dos pacientes. A lista foi criada com base nas perguntas mais frequentes que recebo por e-mail.

1. Receio da cirurgia e anestesia.

Não tive medo de fazer a cirurgia. E olha que cirurgia era algo que me botava realmente medo, principalmente pela questão da anestesia. Eu não imaginava passar por uma cirurgia tão cedo, principalmente desse porte. Mas quando vi que precisava fazer e o momento tinha chegado, o medo simplesmente se esvaiu. Acredito que não passei por esse receio porque além de ser algo que eu almejava muito, eu confiei plenamente no meu cirurgião que foi muito bem recomendado pelo meu dentista e, na sua equipe. Essa era a segurança de que precisava para ficar tranquila. Não tive efeitos colaterais da anestesia. A primeira coisa que senti logo que acordei da cirurgia foi muita, mas muuuuuuita dor de garganta. Umas pastilhas resolveram quase que instantaneamente.

Uma coisa eu posso dizer que senti: muita ansiedade pra chegar o dia da cirurgia. Mas meu nível de ansiedade não chegava a tirar meu sono. Se você chegar nesse nível de incômodo veja com seu cirurgião a possibilidade dele te receitar uns calmantes. E no dia da cirurgia pergunte a seu anestesista se ele pode te dar algo para relaxar. A minha anestesista me ofereceu um remedinho que me deu um soninho bem gostoso. Lembro vagamente de como fui parar na mesa do centro cirúrgico.

2. Receio do rosto mudar.

Algumas pessoas me procuram com medo de não se parecer mais como era. Nesse ponto minha cabeça funcionou completamente diferente, pois a coisa que mais queria era justamente ficar diferente do que eu era. Como eu não gostava do meu rosto antigo, a adaptação pro novo não foi nenhum problema. Só o período de transformação que é chato porque o rosto fica feio e inchado. Você já não tem mais o seu rosto antigo, mas ainda não tem o novo. 

Depois de passado o período da transformação - quando atingi a nova fisionomia - percebi distintas reações das pessoas próximas. Normalmente as pessoas da minha convivência diária (tipo, meus pais) não perceberam tanto a diferença. Dos amigos as reações foram as mais diversas. Tinha desde os amigos que notavam pouca mudança até os que achavam que fiquei outra pessoa. Outros conhecidos, geralmente os que ficaram muito tempo sem me ver, simplesmente quando passavam por mim na rua me olhavam sem ter certeza de quem eu era. E quando me reconheciam diziam estar bem diferente. E as pessoas que conheci depois que fiz a cirurgia certamente não sabiam como eu era. Mas quando mostro as fotos antigas se surpreendem dizendo que sou uma pessoa completamente diferente. Acho muito cômico esses distintos comportamentos. Mas de uma maneira geral, tirando uma média, as pessoas notaram bastante a transformação e acharam positiva.

3. Receio com relação a dificuldade de respirar e alimentar.

Isso foi algo que tive um pouco de receio sim. Na verdade esse receio veio logo depois que fiz a cirurgia, porque não sabia que o nariz ficava entupido de sangue. Quando meu nariz entupiu e a boca ficou sem muita abertura me bateu aquela sensação de sufoco. Não que eu estivesse sufocada, gente! Não criemos pânico! Se entra comida, entra ar! hahaha. Fiquem tranquilos. O nervosismo deixa a gente assim. É como se fosse a mesma sensação que um claustrofóbico tem quando fica num ambiente fechado mesmo sabendo que ainda tem muito ar para respirar. Quando batia essa sensação parecida com falta de ar, eu fechava os olhos, me acalmava e respirava fundo. Totalmente psicológico.

Pra se alimentar é a mesma coisa que você faz quando está com gripe. A gente não come de boca aberta quando gripado? Sim, porque estamos nos alimentando e respirando pelo mesmo lugar. Assim, pra engolir prendemos momentaneamente a respiração para não engasgarmos. No pós-cirúrgico é a mesma coisa. Com a diferença que você não mastiga. Só se alimenta de líquido.

Quanto ao nariz, ele desentope com aproximadamente uma semana. E com pouco mais de duas semanas já consegue migrar da alimentação líquida para o pastosa.

4. Receio da parestesia

Esse assuntou mereceu vários posts e comentários ao longo do blog e dessa vez vou me abster de falar sobre a parestesia. Já enchi vocês desse assunto, né? Pra quem chegou por agora, dêem uma conferida:
1. Tratamentos para recuperação da sensibilidade
2. Parestesia 
3. Algumas dúvidas sobre o P.O.

5. Receio da boca não voltar pra normalidade.

Mesmo passados 5 anos desde a cirurgia alguns pacientes me perguntam se minha mastigação tá boa, se minha abertura tá normal, se minha fala tá OK. Se depois de cinco anos nada tivesse voltado ao normal já teria entrado em pânico (risos). Tudo volta como era antes (com exceção da sensibilidade em alguns casos - vide post). A mastigação foi o que mais demorou para voltar ao normal (uns 8 meses). A carne vermelha, de fato, foi a última coisa que consegui voltar a mastigar (tirando a moída ou a processada). A abertura também demorou bastante, próximo da mastigação. Mesmo ainda rígida, forçando a barra conseguia abrir. Não lembro exatamente quando, mas com pouco menos de 1 ano já tinha recuperado a flexibilidade dos movimentos. A minha fala com 20 dias já tinha voltado ao normal (vide post), mas se a conversa fosse longa já me cansava. A minha boca pesava um pouco pra falar até dois ou três meses de pós. Ainda sim, não me impedia de trabalhar mesmo tendo que falar o dia todo.

Claro que se você não fizer os exercícios necessários com a fono (vide post) há chance dos movimentos atrofiarem ou demorarem pra voltar ao normal. Até mesmo haver recidiva, que é pior ainda. Bora treinar para não haver problemas no futuro!

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É isso! Obrigada pessoal pelas visitas e pelo carinho.
FOCO na ortognática, FORÇA na recuperação e FÉ que tudo vai melhorar!

Beijos

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Bolsa de gelo ou compressa morna?

Há pouco tempo vi uma paciente perguntando o que usar para reduzir inchaço. A primeira resposta de cara de uma outra paciente foi: "compressa gelada". A pessoa que perguntou não foi específica por não mencionar quanto tempo tinha de cirurgia e a pessoa que respondeu também não se deu o trabalho de questionar. A internet também não é um bom lugar para pesquisar sobre isso. Já li de tudo e dependendo do problema que for é uma coisa diferente.

Bom, a resposta estava errada! Se a paciente tivesse perguntado o que usar para evitar o inchaço, aí sim seria correto. Sabe quando a gente se machuca e pedem pra colocar gelo? É porque o gelo tem função de evitar que o local lesionado fique inchado, e não reduzir o inchaço. Por isso que tem que ser colocado no momento da lesão, porque depois que inchou não adianta. Vai servir no máximo de anestesia. Por isso que para muitos problemas de dor, o gelo vai ser a opção recomendada. 

Apesar de muitas pessoas falarem que sentiu dor no pós-operatório, a ortognática é bem conhecida por ter um pós indolor. Eu mesma não senti...foi só incômodo mesmo. De qualquer forma, nesse caso procurem seu cirurgião pra saber que medida tomar.

Voltando ao assunto...

E para o caso específico de edema provocado pela cirurgia ortognática? Vamos esclarecer isso de vez? 

O que vou dizer agora não é invenção da minha cabeça, tá? Foram recomendações que recebi do meu cirurgião na época que fiz a cirurgia. A compressa gelada só vale para os primeiros dias logo após a cirurgia. O gelo, como eu disse, evita o excesso de inchaço e tem efeito anestésico. Depois que o inchou tudo que tinha pra inchar é compressa morna. Ela serve para reduzir o edema residual, servindo como drenagem para o líquido retido pelo edema. 

Na parte da compressa morna o que eu fazia?



Botava pra ferver uma panela de água no fogão. Depois colocava uma bolsa de termogel e deixava uns 3 minutinhos com o fogo ainda ligado. Para os desligados pra evitar de botar fogo na cozinha a recomendação é desligar o fogo e deixar na água quente por uns 10 minutos! rs

Eu enrolava a bolsa com uma toalha ou pano para não queimar o rosto, já que eu gostava de deixar a bolsa bem quente. Isso porque teria que deixar a compressa no rosto por 30 minutos, e a temperatura não se mantêm por esse tempo. Aí quando a bolsa ficava com uma temperatura suportável eu tirava a toalha enrolada nela. Repetia esse processo até completar os 30 minutos. Então quanto mais quente eu deixava a bolsa, menos vezes eu precisaria repetir o processo, sacou o macete?

É isso pessoal, mais uma dica do meu blog para vocês!

E boa recuperação pra quem precisa.

:)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Tratamentos para recuperação da sensibilidade

Nas cirurgias de avanço de mandíbula (classe II) é bem comum acontecer dormência na gengiva, lábios e queixo. Ela pode ser temporária, com a sensibilidade voltando em alguns meses ou, em casos mais raros, a permanente. O Dr. Jonathas Claus explica no seu blog que isto acontece devido ao nervo mandibular que corre dentro do osso da mandíbula. Quando é realizada a osteotomia sagital (para os casos de avanço) a separação é feita próxima do trajeto do nervo. Nessa manipulação que ocorre a perda temporária da sensibilidade (neuropraxia).

Pra quem está nos primeiros meses de cirurgia só resta ir no fonoaudiólogo especializado em motricidade oral para acelerar o retorno dessa sensibilidade e mais o quê? Paciência! Olha ela de novo aqui blog (risos)

Nos casos mais graves, onde há diminuição permanente da sensibilidade existem duas possibilidades de tratamento ditos eficazes: o laser e a acupuntura. Surpresa para você que achava que eles só estavam voltados para estética. Eu não domino o assunto sobre esses dois tipos de tratamento e também não conheço lugares para indicar. Então quem puder colaborar aqui nos comentários relatando sua experiência ou contando um pouco do que sabe seria bem legal pra quem visita o blog. 

LASER


Eu cheguei a fazer umas duas visitas ao HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto) para fazer esse tipo de tratamento que na época era novo e ainda estava sob teste. Não fui mais vezes porque no serviço público o tempo de espera do atendimento é muito demorado. Na época estava sem tempo e não dei continuidade. Não posso dizer que houve melhoras pela quantidade de visitas que fiz.


ACUPUNTURA


Procurei uma clínica no mesmo prédio onde trabalhava para testar a acupuntura. Até peguei um pedido de indicação com meu endocrinologista (existe uma lista de médicos que eles aceitam indicação). O legal que a clínica aceitava plano de saúde. Mas não cheguei a fazer pois a especialista que queria só atendia mais pro fim do dia e pra sair da Barra da Tijuca tarde, só quem mora no Rio de Janeiro entende como é difícil.

Pra quem se interessar: 
Ortofisio da Barra | Convênios e Particulares | Av. das Américas 8445, sala 809/810, Barra Tower Offices | Tel: 2439-2465 e 2429-5146.

Então está aí a dica! E quem quiser contar sobre a eficiência de qualquer um desses dois tratamentos fiquem à vontade pra comentar aqui.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Apoio psicológico pós-Ortognática

Pessoal, vim aqui falar de um assunto muito sério. Continuem lendo!


Quando decidimos realizar a cirurgia fazemos plano pra tudo (ou pra quase tudo!). Planejamos os gastos com exames, consultas, dentista, cirurgião, medicamentos e fono. A fono às vezes nem entra nos planos, né! Depois vem aqui com 5 meses de P.O. dizer que não consegue abrir a boca (risos). É bem assim.

Mas não vim falar disso. Há uns quatro meses atrás recebi uma mensagem anônima aqui no blog, eu diria, bem negativa e desmotivadora...até mais do que isso, mas no momento não consigo encontrar palavras para descrever. Até titubeei responder a pessoa com uma mensagem de incentivo e conforto porque vi que ela estava precisando. Mas ao mesmo tempo pensei que ela talvez nem leria minha mensagem. E o pior! Várias outras pessoas que acessam meu blog diariamente pra buscar informação, esclarecimento e um pouco de estímulo poderiam ler o que ela escreveu e se assustar. E o que eu fiz com a mensagem? Excluí! #mejulguem

Por isso que os nossos queridos doutores aconselham aos pacientes não lerem nada na internet. Não no sentido de esconder dos pacientes a "verdade". Entendem que no impulso do momento, misturado ao sentimento de frustração e um teclado na mão a gente escreve o que quer? Sem parar um minuto sequer para avaliar a própria situação? Então, foi isso que pude perceber na mensagem anônima. Será que ela não tava no 1º mês de recuperação? (estava!) Será que o cirurgião fez todos os procedimentos com sucesso? (não sei!) Será que ela tem inclinações graves de ansiedade? (parecia!). 

Lembram que eu falei sobre ter paciência? "A paciência é, acima de tudo, sabedoria, é esperar o momento certo de fazer ou de dizer as coisas, sem criar nenhum tipo de rejeição." E apenas 1 mês de recuperação não é o momento certo para rejeitar a cirurgia e dizer o que pensa. 

Sem dúvida a pessoa que escreveu a mensagem precisava de apoio psicológico. Então, pense na possibilidade de incluir isso também nos seus planos pré-operatório. Para algumas pessoas que passaram de letra pelo processo de recuperação podem até pensar que é exagero. É muito louco gente! Mas não é exagero. Percebi isso em alguns e-mails que recebo. As pessoas ficam realmente transtornadas, porque mexe com o emocional e inicialmente com a auto-estima. Já falei aqui e repito que ninguém vai sair da maca parecendo a Scarlett Johansson ou o Bradley Cooper. E também se não ficar não culpe o cirurgião por isso. Deixa pra próxima encarnação! (risos). 

Brincadeiras a parte e voltando a tratar dessa questão com seriedade, esse assunto merece toda a atenção dos pais e pessoas próximas dos pacientes que farão a cirurgia. Notem qualquer comportamento atípico ou depressivo. Algumas vezes o próprio paciente reconhece não estar sabendo trabalhar com os sentimentos nessa fase sozinho e procura ajuda. Reconhecer é um grande passo! 

Lembrando também que é uma longa fase. São quase 12 meses de recuperação. Gente! É normal ficar chateado. Eu mesma fiquei quando a minha cara ficou cheia de espinhas, por exemplo. De não ter nem vontade de sair de casa. Mas fui correr atrás de resolver o problema. Não fui na internet xingar a ortognática. O máximo que fiz foi relatar esse caso aqui no blog para as pessoas saberem que isso pode acontecer.

Procurar um psicólogo profissional é imprescindível para algumas pessoas. Não façam do seu cirurgião um psicólogo. Todo mundo já conhece a fama que alguns cirurgiões tem, né? (excluindo o meu). Essa questão é mais séria do que a gente pensa. Não é um desabafo aterrorizador aonde quer que coloque que vai resolver a sua angústia. Eu tô aqui quase cinco anos depois desde que passei por isso, à 1 da manhã, morrendo de sono, atolada em trabalho pra pedir pra vocês não temerem a cirurgia. E cuidado com as coisas que leem na internet. É um ano de uma lenta e exaustiva recuperação pra um vida inteira de alegria.

Não tá conseguindo sozinho? Procure um psicólogo. Uma base mental e espiritual vinda de um profissional nesse momento pode ser ótimo para o paciente refazer sua estrutura emocional. Levem isso em consideração ao fazer os planos para a ortognática.

Até breve pessoal! ;)

domingo, 1 de junho de 2014

Valor da cirurgia e outros serviços


Galera da ortognática!

Algumas pessoas têm me perguntado quanto paguei pela cirurgia. Sei que é uma curiosidade inevitável, pois precisamos fazer um planejamento de gastos antes de realizá-la. Eu mesmo tive essa curiosidade. Infelizmente para a maioria dos nossos sonhos, os custos estão envolvidos. E precisamos saber o quanto separamos ou juntamos para alcançarmos. Não é uma cirurgia barata e não é todo mundo que pode pagar. 

Eu não informo o valor exato que paguei pela cirurgia por uma simples questão de respeito ao trabalho dos profissionais que eu tratei. Principalmente, pela questão do blog que tomou um alcance que eu nem imaginava. Os nomes de todos eles estão amplamente divulgados aqui e em qualquer busca no Google é possível achar. Imagine se o nome do profissional que citei estiver vinculado a um valor? Bom, eu não acho legal.

Uma das razões de não falar é porque esse valor provavelmente estaria desatualizado dentro de um período. A segunda questão é que o orçamento depende da complexidade da cirurgia e do valor que o profissional agrega com o tempo de experiência, entre outros critérios. 

Assim como eles, eu trabalho prestando serviços para clientes. E já tive problemas com relação a valores em duas situações completamente distintas. Eram custos diferentes e, por consequência, orçamentos diferentes. Já podem imaginar o que aconteceu, né? Um dos clientes queria que eu cobrasse o mesmo valor que cobrei da cliente numa situação anterior. Chato isso né! Por isso que eu não falo. Não quero que nenhuma pessoa chegue no consultório do meu buco dizendo: "Ah, mas a Beliza disse que você cobrou tanto dela...". 

Dessa mesma forma funcionará com meu ortodontista e minha fono. Se quiserem saber valores, eu passo o contato, mas prefiro que perguntem diretamente pra eles.

Com relação a cirurgia, geralmente passo uma média de valor correspondente a época que fiz. Sem contar com a anestesia, hospital e material, os honorários de uma cirurgia como essa pra uma equipe pode variar entre R$10.000,00 e R$25.000,00 (em 2010). Já li pessoas que pagaram menos de R$10.000,00 (em 2010). Mas é aquilo pessoal: depende da complexidade do caso, depende da experiência do cirurgião, depende do local onde reside, depende de muita coisa. Quanto ao local já vi que tem estado que cobra mais caro que no Rio de Janeiro, por exemplo.

Então é isso pessoal, acho que essa média já dá pra vocês terem uma ideia. Queria poder ajudar de alguma forma sem falar o valor exato que paguei. Mas de qualquer forma é sempre bom procurar o melhor profissional possível e que caiba no bolso. Não estou dizendo para fazer no mais barato. Lembre sempre que o barato pode sair mais caro. É clichê mas é verdade! É da nossa saúde, da nossa vida, da nossa auto-estima que estamos tratando. Busquem, em primeiro lugar, referências e indicações antes do preço.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cobertura e Reembolso

Oi pessoal, como vai a vida? Melhor depois da ortognática né! Difícil no começo mas depois de um aninho fica tudo lindo!

Então, tô de volta aqui hoje para falar sobre cobertura de plano e reembolso. Já contei como foi esse processo comigo anteriormente mas não sei se fui muito clara, pois recebi alguns e-mails sobre esse assunto. Então vou voltar ao passo a passo do meu caso:


1 A minha primeira ação pra realizar a cirurgia foi procurar um ortodontista já com a decisão tomada de fazer a ortognática. Fiz os exames, botei o aparelho, iniciamos o tratamento ortodôntico voltada para a cirurgia e ele me indicou um cirurgião da confiança dele. Fui na consulta com o cirurgião que confirmou a minha necessidade e pediu que eu voltasse quando o orto me liberasse para a cirurgia. Mas, enquanto isso, é importante que os dois se comuniquem.

2 Minha cirurgia não teve cobertura total do plano, porque meu cirurgião não era conveniado as operadoras de saúde. Então os honorários da equipe e anestesia eu paguei do meu bolso, por isso que falo que essa parte foi particular.

3 O fato do cirurgião não ser conveniado as operadoras de saúde não impede de ter cobertura em outras coisas, tipo: hospital e materiais. Por isso que essa parte eu digo que tive cobertura do plano. Parte essa caríssima, principalmente os materiais. Lembrando que os planos são obrigados a cobrir os gastos com esse dois itens depois de atestado os motivos funcionais para a ortognática. Mesmo que a nossa primeira motivação seja estética, temos sempre problemas funcionais.

4 Não fiquem preocupados de como proceder com a cobertura. O próprio buco auxilia nesse processo. No meu caso, ele me deu duas cartas para serem direcionadas ao plano de saúde: uma com o pedido cirúrgico, relatando o diagnóstico e a necessidade da minha cirurgia com uma previsão de data e local da cirurgia. Outra com a lista de materiais cirúrgicos com o nome da empresa representante, para o plano de saúde solicitar a compra.

5 Quando eu ligo pro hospital pra marcar a cirurgia (Lembrando! Eu passei uma data prevista...a data só se confirma depois que o plano autoriza) eles pedem toda essa documentação e encaminham para a Operadora de Saúde. Esta por sua vez, entra em contato comigo, aí começa o lenga lenga. Tem que fazer perícia, tentam trocar por hospital mais barato, tentam trocar por material mais barato, blá, blá, blá. No meu caso, conseguimos manter tudo como planejamos e até perícia não precisei fazer. Meu cirurgião argumentou que não ia trocar por material mais barato, argumentando os riscos de se usar materiais com qualidade inferior (Isso que é profissa!). E eu argumentei que não ia trocar o hospital. Um pouco mais de 1 mês depois, saiu a autorização. Mas nem sempre é fácil assim. Tem gente que leva bem mais tempo. Tive sorte!

6 Depois da cirurgia peguei os recibos de todos os profissionais envolvidos. Os recibos são necessários para dar entrada no processo de reembolso pelos honorários pagos. Dependendo do tipo de convênio que possui podem acontecer três situações distintas: ou não conseguir reembolso ou conseguir um valor quase insignificante ou conseguir quase metade do que se gastou. O que é muito bom! Ex: Se pagou R$12.000 pela cirurgia, pode conseguir de R$ 5.000,00 a R$ 6.000,00 de reembolso. Na época eu tinha o Unibanco AIG que reembolsou quase metade. Esse meu plano era excelente! Uma pena que não existe mais!

7 Além do cirurgião entregar os recibos dos envolvidos, ele entrega uma outra carta: a de solicitação de reembolso, relatando o tipo cirurgia que foi feita e o valor orçado e pago por mim.

8 Depois é só entrar em contato com seu plano e saber como funciona o processo para entrar com o pedido de reembolso.


Espero que este post possa sanar todas as dúvidas sobre essa questão. Claro que algumas informações de cobertura e plano vocês precisarão buscar com seus respectivos cirurgiões ou com sua operadora. Não sou guia de cobertura de plano gente! (risos). Obrigada por visitarem a página. Sempre um prazer poder ajudar! Beijos e abraços.